domingo, 17 de junho de 2012

PAUL MC CARTNEY: 70 ANOS!


Boa noite a todos vocês,

Amanhã – 18 de junho, Paul McCartney completa 70 anos.

Vamos falar um pouco de nosso “Macca”, para que embelezemos ainda mais estas linhas deste blog, com seu carisma, seu humor tipicamente inglês e sua genialidade musical, marcas históricas de uma carreira brilhante, que deveria servir de exemplo para muita gente que “se acha” por aí, quando o assunto é música e, mais especificamente, rock.

James Paul McCartney em Liverpool, em 18 de junho de 1942, filho de James “Jim” McCartney e Mary Patrícia Mohin.

Teve uma infância não muito tranqüila, devida às constantes mudanças que a sua família fazia, porque sua mãe era funcionária da Prefeitura de Liverpool.

Iniciou seus estudos no Liverpool Institute, em 1953, uma escola tradicional e muito bem conceituada daquela cidade, onde estudavam futuros juízes e políticos da Inglaterra. Entretanto, Paul não era bom aluno, fazendo pequenos furtos nas lojas, para conseguir “itens de primeira necessidade”.

Com o falecimento de sua mãe, de câncer nos seios, em 1956, seu pai teve que tomar conta da família. Aliás, quando os Beatles ainda não eram “Beatles” (The Quarrymen), no início da carreira, muitas vezes os rapazes iam à casa de Paul para ensaiar e “Jim” preparava chá e bolo para eles, naqueles dias exaustivos. Portanto, seu pai teve de também assumir as tarefas de casa, para poder criar os filhos (Paul tem mais um irmão).

O desencarne de sua mãe levou-o a citá-la em “Let it be” (“Mother Mary comes to me...”).

Mesmo com a piora da situação da família, seu pai, amante de Jazz, presenteou-o com um trompete e, mais tarde, com um violão Zenith, ainda hoje em seu poder.

Amante do rock, Paul conheceu John Lennon num festival na Igreja de St. Peter, em Woolton, quando os Quarrymen haviam tocado lá quase três anos antes, em 6 de julho de 1957. Com 14 anos, Paul já era um músico talentoso, na observação de John, sabendo, inclusive, afinar o seu violão sozinho, coisa que nem mesmo John, líder dos Quarrymen sabia.
A maior banda de rock de todos os tempos apresenta-se no programa de Ed Sullivam, em 18 de fevereiro de 1964 e invadem os EUA, abrindo as portas do rock inglês para aquele país...

John, por sua vez e, como líder da banda, convidou Paul, através de um amigo em comum, a participar dela, e Paul aceitou.

Foi questão de tempo, então, de Paul apresentar seu amigo a John: George Harrison, em 1958. John também aceitou George no grupo. Paul e George estudavam juntos, no mesmo colégio e começaram a tocar guitarra também juntos, ora na casa de um, ora na casa de outro.

Segundo Cynthia Lennon, John e ela “iam comprar peixe e batatas fritas (“fish and chips”, o prato mais popular da Inglaterra), do outro lado da rua, quando George e Paul vinham na hora do almoço” (do livro “John”, da mesma autora).

Estava formada, a partir de então, a maior parceria de compositores da história do rock – e por que não, da história da música: Lennon-McCartney.

Paul, apesar da liderança de Lennon, sempre esteve à frente de seus amigos de banda, no que toca à criatividade e à sustentação da mesma. Aliás, isso aconteceu com maior frequência, quando os problemas internos de John começaram atrapalhar sua brilhante carreira – nos idos de 1966, onde Paul “tomou a frente”, não só da criação das músicas, temas, etc., mas também como liderança mesmo dos Beatles.

Nos momentos finais da banda – 1968 em diante, Paul era o único que ligava na casa dos outros três para que se reunissem e fossem gravar algo. Sempre, até o final, quis manter os Beatles unidos e, quando viu que nenhum dos outros três quis mais manter os Beatles, deu a primeira declaração do fim da banda, sendo, durante um tempo, extremamente injustiçado por jornalistas mal informados, que o intitulavam de o “responsável pelo fim dos Beatles”.

Paul foi o grande idealizador impulsionador do maior disco de rock de todos os tempos: “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band”, de 1967, também compondo a esmagadora maioria das músicas dos Beatles, a partir deste disco.
Paul "segura" o Pepper, praticamente "seu fiho",
na festa de seu lançamento,  1º de junho de 1967, em meio ao "verão do amor".

Este ano – 1967 – marca também o falecimento de Brian Epstein, empresário dos Beatles, fato que desestruturou completamente a banda, que se perdeu no meio das finanças e na administração dos negócios atinentes aos Beatles. Paul teve que tomar a iniciativa – John estava completamente perdido por Yoko, George simplesmente não via mais sentido em pertencer aos Beatles, que o tolhia em suas composições e Ringo nunca se deu mesmo para estas coisas, permanecendo chateado pelas brigas - para conduzir as coisas, indicando seu cunhado para dirigir os negócios, mas John e George foram contra, pois queriam Allan Klein, antigo empresário dos Stones. Aí começaram as brigas. Era o começo do fim da maior banda de rock que já se viu.

Sempre foi o mais comedido dos quatro e, também não deixava de responder ao mundo quando se lhe pedia a opinião nas questões graves que sempre nos envolviam. Foi o último Beatle a experimentar LSD e foi o primeiro a deixar.

“Macca”, com o fim dos Beatles, iniciou sua bem sucedida carreira solo, e logo depois formou o Wings, que acabou no final dos anos 1970, voltando ele novamente em vôo solo, convidando grandes músicos para tocar com ele (David Gilmour, do Pink Floyd: o solo em “No more lonely nights” é dele; e também Ian Paice, baterista do Deep Purple, entre outros), até entrar para o Guinnes Book, com o show no Maracanã, em 1988.
Minha irmã e minha cunhada, na fila para entrar no show... 


Olha a tchurma aí, pessoal!!! Salve Paul Mc Cartney!!! (com exceção do "tédio" do meu sobrinho... Mal sabia ele o que tudo aquilo significava...



Vista do palco e do telão... SHOW DE BOLA!!!...

Em 1993 – 3 de dezembro, um sexta-feira, mais especificamente - , tivemos, eu e minha irmã, a oportunidade de vê-lo num show maravilhoso e inesquecível para um Pacaembu deslumbrado.

Recentemente, em 22 de novembro de 2010, estivemos no estádio do Morumbi, novamente, para ver Sir Paul McCartney – eu, Marluce – minha esposa, Elaine, Amarildo - irmãos, Alani - cunhada e Geogre – sobrinho, num dia daqueles, típico paulistano: uma baita chuva, impiedosa e, na hora em que começa o show, como se Deus ali estivesse e determinasse a parada dela, instantaneamente – e ela parou, Paul inicia sua segunda noite de show – cerca de 2h40 min, com minúsculos intervalos e uma energia de dar inveja a qualquer vocalista destas bandinhas de hoje em dia, tocando, inclusive e pela primeira vez, composições de John e de George. Dá para imaginar que emoção?
Paul e seu inseparável baixo "Hofner", no show do Morumbi - 22/11/2010.

É por tudo isso que James Paul McCartney merece uma blogagem especial, de nossa parte: Parabéns, Paul. 70 anos e mais de 50 de rock and roll. Nesta idade, com este pique, você não precisará de “With a little luck”!!!
Ói nóis aí, na chuva - e no friiiiio, naquele dia histórico!!!

Salve Paul Mc Cartney!!!






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