sábado, 4 de agosto de 2012

AS "SACOLINHAS" VOLTARAM, E EU TAMBÉM VOLTEI...

Boa noite a todos,

Depois de um longo período em férias (inclusive com a troca de micro, by MERCATUDO DAS CASAS ANDRÉ LUIZ), voltamos para dar continuidade às nossas reflexões.

Todos vocês que me acompanham, aqui neste blog, já devem ter percebido que as famigeradas sacolinhas plásticas voltaram e com toda a força aos supermercados, mundo afora.

Já externei aqui a minha posição a respeito e seria redundante discorrermos acerca disso. Mas, ao menos, vale como registro: sempre os interesses econômicos, imediatistas e consumistas prevalecem, numa sociedade manhosa, preguiçosa e cheia de caprichos como a nossa, que prefere as comodidades oferecidas por esse sistema econômico e social esdrúxulo em que vivemos, a efetivamente tomar a frente e TRABALHAR DURO, para a construção de uma sociedade justa, mais igual e eminentemente SOLIDÁRIA.

Nós todos - A HUMANIDADE - vamos pagar - e estamos pagando - um preço muito alto por conta da nossa desídia para com o planeta. Muito, mas muito além dos supostos R$ 0,25 que "pagamos" pelas infernais sacolinhas (suposto preço embutido nas mercadorias). Quem quer pagar, para ver?...

Bem, mas o ponto alto desta blogagem reside nos jogos olímpicos, que ocorrem na cidade de Londres, na terra dos BEATLES (e não da rainha, tá?).

Durante muito tempo, tanto nos jogos da Antiguidade, como nos chamados "jogos da Era Moderna", o "espírito olímpico" permeou todas as aspirações dos participantes, de modo que o objetivo intrínseco do Esporte - socialização - permaneceu aceso.

A coisa complicou-se a partir dos jogos de 1936, em Berlim, capital da Alemanha.

Aquela caricatura que subiu  - PELO VOTO - ao poder daquele país fez, dos jogos, um instrumento para sobrepor-se às outras nações e povos, insinuando ser a tal raça (grupo étnico), que ele pensava pertencer, superior às demais. De lá, para cá, esses jogos somente serviram - GUARDADAS AS DEVIDAS PROPORÇÕES E RARÍSSIMAS EXCEÇÕES - para a propaganda política dos governos reinantes da hora, promoção pessoal dos ditadores, disputa de hegemonia política e econômica, competição da indústria de material esportivo e, claro, venda de cotas de transmissão para as emissoras de TV.

Basta ver como os EUA (historicamente) PRODUZEM "atletas" para demonstrar sua suposta supremacia, a exemplo das ditaduras stalinistas do antigo bloco soviético, incluindo-se, claro, a China, também stalinista e a própria URSS, estes monstrengos criados por meia dúzia de seres humanos, quase sempre medíocres e incapazes, moral e intelectualmente.

Quanto ao Brasil, bem, já sabemos: pouca ou quase nunca teve tradição nos jogos. Fruto daquilo que nós chamamos de CONVENIÊNCIA, o Esporte - COMO A CULTURA E A EDUCAÇÃO - , em nosso país, sempre tiveram um caráter elitista e excludente. Claro, é só olharmos nossos governantes - de antes e de hoje - para chegarmos à conclusão de que, investir em Educação, Cultura e Esporte seria UM TIRO NO PÉ desta classe política viciada, durante séculos, nas benesses do Poder e do empreguismo estatal, bem como na já manjada "AJUDA" à iniciativa privada; claro, os "representantes do povo" são os mesmos da iniciativa privada, que o povo gosta de votar, projetando-se neles, imaginando-se também da elite, como se isto fosse um modo de "dar-se bem", como numa disputa.

Aí, nós ENDEUSAMOS os atletas que se dão bem neste tipo de competição internacional, muito próprio da nossa caseira mania de super valorizar determinadas situações, pessoas ou coisas. E, depois, ESQUECEMOS estes mesmos atletas, e, muitos deles acabam caindo no ostracismo e, não raro, mortos de fome.

Quem não se lembra - OU, MELHOR DIZENDO - quem lembra de JOAQUIM CRUZ? Aquele mesmo, que não tinha onde morar e o nosso amiguinho de todas as horas - ROBERTO MARINHO - logo o "SOCORREU", oferecendo-lhe um lar para cobrir-se do sol e da chuva?

Depois disso, os atletas brasileiros, que costumam dar-se bem nos jogos olímpicos - em sua esmagadora maioria, treinam e moram no exterior. Aliás, referindo-se à mesma olimpíada, a de Los Angeles, em 1984, Ricardo Prado, prata nas piscinas, já era, àquela época, um obscuro morador da América do Norte...

Bem, isto tudo não quer dizer que nós não acompanhamos os jogos. Muito pelo contrário! Desde 1984 sempre procuramos assistir às modalidades esportivas que ali se concentram. E, claro, depois que, nada mais, nada menos que JIMMY PAGE anunciou, em Pequim, de dentro de um ônibus "fofão", os jogos de Londres e, Sir James Paul Mc Cartney "abriu", de forma brilhante, os jogos deste ano, nosso interesse cresceu e muito, para acompanhar os jogos, que passam pela terra... DOS BEATLES!!!

Um forte abraço a todos, e, até a próxima oportunidade...

Ah, se o "espírito" fosse mesmo OLÍMPICO...

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