terça-feira, 7 de setembro de 2021

GET BACK!!! DE VOLTA! DEPOIS DE UM LONGO PERÍODO!!!

 Olá, "GET BACK"!!!.  voltamos depois de um longo período...


... Período este marcado pela pandemia de COVID-19 que, só no Brasil vitimou, em números atuais - 7 de setembro de 2021 - 583.866 pessoas, dentre elas o meu primo Gino Marcomini, fruto não da incompetência de nosso (des)governo, mas, sim, de uma atitude deliberada em simplesmente exterminar as pessoas para se atingir a chamada "imunidade de rebanho" (LEIA-SE: gado é quem o apoia), isto é, contaminar uma quantidade de pessoas suficientes para atingir tal meta. E, claro, da opção deliberada de optar, sem pestanejar, pela propina em vez da vacina, como já exaustivamente os fatos comprovam... O que se esperar de um governo NAZI-FASCISTA, corrupto, genocida?

Aliás, por falar em NAZI-FASCISMO, hoje se comemora, aqui no Brasil, o dia de sua Independência e, claro, o nazi-fascista que colocaram na presidência da República (falta de avisar não foi... Leiam a minha postagem sobre o risco que nossa democracia corria... em 2018...) está conclamando seus asseclas para "comemorar" o dia, pregando golpe de Estado... em pleno séc. XXI!!!!


O LP que nunca saiu... oficialmente, é claro!!!


Bem, voltamos também para batermos um leve papo sobre um lançamento que a EMI está preparando pra outubro...  A caixa do "Let it Be"...

Andei dando uma olhadela por aí nos "sites" e, pelo que consegui ver, trata-se de mais um "caça níquel" da EMI em cima dos Beatles, já que, novamente, a gravadora teima em não lançar o álbum que deveria ter sido lançado há mais de 50 anos: "Get Back", ficando, apenas, restrito a alguns colecionadores. Em resumo: é mais do mesmo.

Entretanto, não isento de culpa os próprios Beatles remanescentes e as ex-esposas dos dois desencarnados, já que a obra, necessariamente, tem que passar pelas mãos de todos os envolvidos, por razões contratuais e de direito autoral.

O único, aliás, na banda, que tinha vontade de lançar "Get Back" era John, mas, na época, ele estava, em verdade, com vontade de largar os Beatles e pouco ou nada fez para impulsionar isso. Se realmente quisesse, teriam lançado; George, em parte, partilhava dos mesmos sentimentos de John, no que se refere a "cair fora", mas, foi o primeiro a impulsionar o aberrante "Let it Be"; Paul nunca quis lançar, nem um, nem muito menos o "Get Back" (exceto pelo projeto original, mas logo largou a mão) e, Ringo, nestes tempos, eram raras as vezes que queria ou podia dar a palavra final em alguma coisa.

Quanto às ex-esposas, bem, Olivia, ex de George entrou na vida dele nos anos 1970 e hoje, bem ou mal, cuida dos direitos autorais que cabem a seu marido na obra dos Beatles; quanto a outra, todos sabem minha opinião a respeito, quando se trata de "Beatles" e "John Lennon", se alguém der algum peido, no universo todo, que tenha o nome de John ou que tenha o nome dele relacionado aos Beatles, ela é a primeira a afiar suas  insanas garras para cobrar os direitos autorais... 

Então, como absolutamente ninguém tem vontade de "contar a história" de forma correta, ficamos, mais uma vez, sem a verdadeira história da maior banda de rock de todos os tempos... e sem a sequência imaculada de "álbum branco", "Get Back" e "Abbey Road"...

Enfim, vamos seguindo e acompanhando os acontecimentos...

Nesse ínterim, também, mas não por COVID, meu cunhado, Edmur desencarnou... Foram boas conversas, boas risadas, durante quase 40 anos de convivência...

Uma das últimas vezes em que ele esteve aqui em casa, coloquei meu vinil do Uriah Heep - Demons and Wizards para ele ouvir, já que ele estava ouvindo pelo "spotfy", esse som que a galera de hoje ouve - com todo o respeito, "SOM DE LATINHA"...

Mas ele gostava, mesmo, era de Rock Progressivo, assim como eu, e ele andava ouvindo muito o Yes nestes últimos tempos...

E, bem sabemos que, para se ouvir (com "ouvidos de ouvir") essas bandas, só mesmo um excelente artefato de vinil, num bom toca discos e num excelente receiver...

Fiquei devendo a todos vocês uma breve resenha dos 50 anos do Rock Progressivo, mas, com sei que esse mundo da "internet" está cheio de informações, com certeza vocês as buscarão alhures...

Nessa pandemia (que está longe de acabar... acreditem!) procurei ficar em casa, trabalhando e colocando minhas leituras em dia... e, claro, cuidando de nossa casa...

Muita gente boa deixou-nos neste tempo.... Aqui no Brasil e no exterior... o filósofo José Arthur Gianotti, um dos grandes pensadores marxistas brasileiros... Este nos fará muita, mas muita falta... e, claro, Charlie Watts, um dos maiores bateristas da história...

Enfim, como todos veem, os Beatles continuam a me emocionar e, cada LP que coloco para ouvir, ainda soa como a primeira vez e enche-me de emoção... 

Derek Taylor, antigo assessor de imprensa dos Beatles e que resenhou os primeiros discos da banda, tinha razão, em 1964, quando, profeticamente, previu na contracapa de "Beatles for Sale" que "As crianças de 2000 d.C. encontrarão nessas músicas o mesmo efeito de bem estar e entusiasmo que elas tem sobre nós. Porque a mágica dos Beatles, eu desconfio, é perene e atemporal. É adorada em todo o mundo.".

Sim. É. E sempre será, pelo menos para mim, apesar de não ter sido "criança" depois do ano 2000...