50 anos de
LET IT BE!!!
Voltamos, depois de um longo período, nesse tempo de isolamento social por conta da COVID-19, para falarmos sobre os 50 anos do disco "Let it Be", lançado oficialmente na Inglaterra no dia 7 de maio de 1970.
Meus três exemplares de época: Estéreo, de 1970, mono, também de 1970 e outro estéreo, lançado nos anos 1970. |
"Let it Be", o chamado "disco bastardo" dos Beatles "nasceu" antes de "Abbey Road", mas
foi lançado posteriormente a este último, em 7 de maio de 1970, como filme, e depois uma caixa
com o álbum, o filme e um livro foi preparada para lançamento e o disco,
disponibilizado separadamente em novembro de 1970.
Por força
contratual, os Beatles tinham que fazer um filme para a United Artists e, sem
clima e nem contexto para realizarem algo do naipe de "A Hard Day's
Night", ou "Help!", cumpriram o contrato com "Let it Be", que se
trata, na verdade, de um documentário de cerca de oitenta minutos sobre o
grupo, flagrado nos ensaios no Twickenham Studios, na Apple e, claro, o show no
telhado, como já conversamos em postagem anterior.
Bem, o certo
é que, o que se viu foi como se fosse um tratamento dentário interminável, isto
é, como uma banda de rock se dissolve.
Em minhas postagens anteriores algures faço menção ao "Projeto Get Back", que consistia em
se fazer um show e um documentário para a televisão. Deste "projeto"
nasceu o álbum "Let it Be".
É o disco que
marca (não cronologicamente, já que "Abbey Road" o faz) o fim de carreira da maior banda de rock de todos
os tempos, porque, foi por conta dele e de suas dolorosas sessões que a banda
se desfez.
Para
terminá-lo, por exemplo, Paul assumiu as rédeas (como houvera feito em Sgt.
Pepper's, mas desta vez sem apoio dos outros três), pressionando a tudo e a todos,
enquanto John e George ficaram na deles, revelando abertamente seu
ressentimento.
Enquanto
isso, e durante as gravações do álbum branco, fora nomeado o antigo empresário
dos Rolling Stones, o norte americano Allan Klein como empresário da banda.
Isso causou a primeira divergência séria entre, de um lado, John, George e
Ringo e, do outro, Paul, que queria que seu cunhado, irmão de Linda Eastman,
fosse o empresário da banda. Os outros três saíram vencedores.
Allan Klein,
que realmente fez um trabalho sério para a banda, não ficou satisfeito com os
serviços do engenheiro de som Glyn Johns, contratado para cuidar das fitas de "Let it Be" e trouxe outro americano, o engenheiro de som Phil Spector, para
reforçar a produção. O disco saiu com o trabalho de Spector, tal como o
conhecemos hoje.
Quando Paul
escutou o que ele havia feito com "The Long and Winding Road",
colocando aquela orquestra horrorosa e aqueles cantos "de igrejeiro" abomináveis (uh!, uh!,
uh!), pediu para que sua forma original fosse restaurada. Depois que seu pedido
foi ignorado pelos três, Paul anunciou sua saída dos Beatles (abril de 1970).
Ei-lo... Reparem no selo, ao seu redor... as letras de forma em verde... Os primeiros discos da Apple no Brasil vinham com esta letra em forma cursiva!!! |
"Let it Be" é,
na verdade, um amontoado de canções, ou de resto de canções ("Dig
it") que Phil Spector pegou, adicionou um monte de tranqueiras nas faixas,
compilou e terminou o álbum, tal como ele é conhecido.
O disco que
era para se chamar "Get Back & 12 Other Songs", transformou-se me "Let it Be".
Reparem na minha edição estéreo, de 1970, a letra cursiva... |
Chique!!! |
Aliás, aguarda-se até hoje o "lançamento oficial de 'Get Back'" por parte da EMI. Mas acho (e essa é minha opinião) que, cada vez que se cogita o lançamento, Paul o veta, já que ele odiou (com certa razão) o disco e, claro, o período em que ele nasceu. Não só porque Phil Spector acabou (sim!) com as músicas que ele compôs, mas também porque o disco fora lançado quase que juntamente com seu LP solo de estréia, "McCartney" (que também completa 50 anos nestes mês... Aliás, tenho um exemplar, da época, em minha coleção... Diríamos que é um disco "Paul"... Baladas e musiquinhas...), que acabou indo para as paradas "disputar" público com "Let it Be".
Este é o tal... A capa imitando "PLEASE PLEASE ME", só que com eles mais velhos!!! |
Outra curiosidade sobre "Get Back" é que há várias cópias (piratas, lógico!) circulando por aí desde aquela época. Eu só não comprei uma para mim, ainda, porque, claro, os preços (em dólar... Quase a 6 reais!!!) são elevadíssimos por uma cópia... Fico eu, e acredito que muitos fãs, aguardando a EMI lançar, finalmente, "Get Back".
Bem, para você que
não conhece a história dos Beatles fica difícil entender com um disco é
gravado antes de um outro e este outro é lançado na frente. Explico: Cansados
das brigas, eles chamaram novamente George Martin para conduzi-los (conforme
minha postagem algures), prometendo realizar a gravação de um disco de
verdade. Daí nasceu "Abbey Road". Deem uma olhadela em minha postagem sobre.
Minha "dupla de dois": O primeiro em estéreo... O segundo, em MONO!!! Sim, meus caros: tenho LET IT BE em CD MONO!!! |
CD MONO do LET IT BE... "Piratovsky", é claro!!! Mas muito bom!!! |
Quando "Let it Be" foi lançado, os Beatles não mais existiam como banda: Paul já havia lançado seu primeiro disco solo, "McCartney", apesar de o grupo ter se desfeito oficialmente em dezembro de 1970, por ocasião do processo de Paul contra os demais.
Aliás, vocês talvez tiveram a chance de acompanhar pela imprensa que "Faz 50 anos que os Beatles se separaram"... coisa e tal, lá pelo mês passado (abril), que é como a imprensa da época situou a separação.
Mas a verdade é que eles já estavam separados desde 1969, após o encerramento das gravações e da sessão de fotos para "Abbey Road" e, oficialmente separados quando o juiz deferiu a separação deles, através do processo que Paul moveu contra os outros três, que se deu em dezembro de 1970.
Portanto, a data em que a imprensa comumente situa entre abril/maio de 1970 para a separação dos quatro é claramente imprecisa e errônea.
Bem, como
essa leva de músicas faz 50 anos neste período, com exceção de "Across the
Universe", vamos comemorar os 50 anos da gravação... Melhor dizendo, da COMPILAÇÃO e LANÇAMENTO de "Let it
Be".
Nesta sequência vemos minha cópia que veio na caixa ESTÉREO, lançada em vinil 180g, gringa... Novíssimo!!! |
Ah, apenas mais um detalhe nessa confusão de "Deixa Rolar": no
ano de 2003 houve um lançamento de um CD (e depois em vinil) intitulado de
"Let it Be... Naked", que nada mais é do que um relançamento de
"Let it Be", só que sem os overdubs de Phil Spector. Daí o nome
"Naked", e com a ordem das músicas alteradas e duas faixas do "Let it
Be" original foram tiradas: "Dig it" e "Maggie Mae".
Acrescentou-se, no entanto, "Don't Let Me Down", música da mesma leva que havia saído
somente em "single".
Meu CD "Naked"... |
Esse disco já soa BEM MELHOR que "Let it Be", já que os irritantes coros de igrejeiros foram eliminados das músicas. Para você que nunca ouviu nem um, nem outro, ou que só ouviu "Let it Be" - a música - no seu estado de "igrejeira", vale a pena ouvi-lo e sentir, mais ou menos, como Paul queria que soasse suas músicas. Realmente, torno a dizer, ficaram BEM MELHORES.
VAMOS ÀS
FAIXAS!
LET IT BE
Lado
"A"
TWO OF US
Num primeiro
momento, quem a ouve pensa tratar-se de uma música sobre o relacionamento entre
John e Paul. Mas não é o que acontece, até porque esse relacionamento, à época,
estava bem abalado.
Paul escreveu
esta música sobre o relacionamento dele com Linda, sua esposa à época (Paul
casou-se com Linda em 12 de março de 1969).
Linda, para
Paul, era uma pessoa diferente, que o tirava da paranoia de ser um Beatle, com
horários, telefones, negócios, fama, etc. Segundo ele, ela era bem
despretensiosa, o que lhe devolveu a alegria de ser livre novamente.
Ela conta:
"Quando me mudei para a Inglaterra, para ficar com Paul, colocávamos
Martha (a cachorra de Paul, que aparece em várias fotos) no banco de trás do
carro e saíamos de Londres. Assim que chegávamos na estrada, eu dizia 'vamos
nos perder', e continuávamos a dirigir sem olhar as placas. Daí vem o verso da
música 'two of us going nowhere'.".
"Paul
escreveu 'Two of Us' naqueles dias. É sobre nós. Nós simplesmente entramos em
algum bosque e paramos o carro. Eu fui caminhar enquanto Paul ficou sentado no
carro escrevendo. Ele também fala de cartões-postais porque costumávamos trocar
cartões".
Dentro da capa dupla ainda veio um compacto, com trechos dos blá, blá, blá dos quatro durante as sessões... Lindinho!!! |
DIG A PONY
Escrita por
John em janeiro de 1969 no estúdio da Apple é uma canção muito sem sentido,
oriunda de outra que ele havia escrito para Yoko, "All I Want is
You". Aliás, a lista original de músicas do álbum usava esse título, em
vez de "Dig a Pony".
John explicou
o "segredo" do processo de composição: "Eu simplesmente vou
fazendo". Em setembro de 1980, numa reação típica, disse: "(só) mais
um lixo".
ACROSS THE
UNIVERSE
É a música
mais antiga de Let it Be e foi gravada em fevereiro de 1968 e ficou conhecida
pela primeira vez num álbum beneficente para o World Wildlife Fund, em dezembro
de 1969.
Para John
trata-se de uma de suas músicas preferidas, pela pureza da letra.
Surgiu a
partir de uma discussão que ele teve com Cynthia (ainda eram casados) e ele
estava na cama tentando dormir quando a frase "pools of sorrow, waves of
joy" apareceu para ele e não foi embora, até que ele se levantou e começou
a escrever. "Aquilo me tirou da cama. Eu não queria escrever. Estava
levemente irritado e não conseguia dormir".
Na verdade,
ela foi escrita depois de conhecer o Maharishi, mas antes de ele ir até a
Índia. O refrão fala no Guru Dev, que
era o guru Maharishi. John queria que os Beatles a lançassem como
"single" enquanto estivessem na Índia, mas a música perdeu para
"Lady Madonna". David Bowie depois fez uma versão cover dela para o
seu álbum "Young Americans", de 1975, da qual John participou tocando
guitarra.
I ME MINE
George
escreveu esta música por conta de suas reflexões, tentando conciliar sua
posição de um beatle famoso com a filosofia religiosa de abandonar o ego para
obter a iluminação.
Acreditava
ele que a nossa preocupação com o ego - o que "eu quero", o que
"pertence a mim", o que é "meu" - é que impede nossa
absorção pela consciência universal, em que não há dualidade com o ego.
"Quando pequenos "eus" se fundem no grande "Eu" então
você está realmente feliz!", disse.
A melodia da
música foi inspirada em Strauss II (Kaiserwalzer), num trecho de cerca de
sessenta segundos usado como música de fundo em um documentário da BBC 2,
chamado "Europa: The Titled and the Unentiled".
DIG IT
Trata-se de
um excerto de uma "jam" que os Beatles estavam fazendo nos estúdios
da Apple.
Durante as
gravações por lá, eles passavam muito tempo lendo jornais. Daí as menções ao
FBI, CIA, etc.
Algumas
conversas também rolavam na hora e George, numa delas, fez menção a B.B.King,
diferenciando-o de Freddie King.
Matt Busby
era um empresário do Manchester United, que apareceu no noticiário doze dias
antes dessa gravação, anunciando sua aposentadoria.
LET IT BE
Lançada em
março de 1970 como single, tendo "You Know My Name" (de 1967) no lado
"B", com um solo de guitarra diferente da do LP, foi escrita em janeiro
de 1969. Seria o último single da carreira fonográfica dos Beatles lançado na
Inglaterra (oficialmente).
Paul a
concebeu mais como um desespero, já que ele via que os Beatles estavam acabando
(e, de fato, acabaram).
Com sua
"liderança" sobre o grupo, que começou acontecer pra valer em Sgt.
Pepper's, ele começou a aprofundá-la cada vez mais, porque acreditava que sem
organização e disciplina ninguém conseguiria fazer mais nada. "Acho que
estamos muito pra baixo, depois que o Sr. Epstein morreu (...) É por isso que
estamos cansados do grupo. Não há nada nele de que podemos tirar proveito. Tem
sido um peso. A única maneira de não ser um peso é os quatro pensarem 'devemos
transformá-lo em algo de bom novamente ou deixar pra lá?'".
Bem, o que se
viu não foi um papel de líder e, sim, o chato do pedaço. Não o fez mais
querido, muito ao contrário. Rusgas por conta desta "liderança"
permaneceram até quase a morte de John e George.
Então, Let it
Be foi escrita por conta dessa pressão.
"Eu a
escrevi quando todos esses problemas comerciais começaram a me cansar (...) Eu
estava passando por um 'momento pesado' e foi minha maneira de exorcizar os
fantasmas", disse.
Há duas versões, digamos, básicas, lançadas à época de "Let it Be": a do disco, propriamente dita e a que saiu em "single", em 1970, com o solo da guitarra de George um pouco diferente. Vale a pena ouvir esta versão, também.
O DVD oficial do filme e o pirata... |
I'VE GOT A
FEELING
É uma junção
de duas músicas inacabadas, uma de Paul (o título) e outra de John - "Everybody
Had a Hard Year".
I've Got a
Feeling parece ter sido escrita para Linda, dado o seu otimismo. Já John
descreveu um pouco de como tinha sido o seu ano (de 1968): seu casamento com
Cynthia estava acabado, ele estava longe de Julian, Yoko havia sofrido um
aborto espontâneo, ele tinha sido preso por porte de drogas, etc.
Há registro,
no entanto, de John cantar esta música no jardim de sua casa, em Ascot, em
1968. É muito provável, portanto, que em janeiro de 1969 ela já existisse.
THE LONG AND
WINDING ROAD
Paul escreveu
esta tal como "Yesterday", onde as imagens de vazio e abandono na
natureza (chuva e vento; estrada longa e tortuosa) contrastam com a esperança
("porta dela").
Essas imagens
Paul tirou de sua fazenda na Escócia, que estava exposta a ventos fortes e era
frequentemente açoitada pela chuva.
Já a
"estrada longa e tortuosa" é a B 842, com um pouco mais de quarenta
quilômetros, que liga a costa oeste de Kintyre a Campbeltown, cheia de curvas
sinuosas e desvios.
Como a canção
fala de algo inatingível, a "estrada" é interminável.
Ele se
inspirou em Ray Charles para escrevê-la, usando acordes de jazz para fazê-la.
A canção é um
dos "pomos da discórdia", ou o "a gota d'água" para a
separação definitiva da banda, já que foi a partir da audição dela, depois que
Phil Spector a editou, que Paul, mesmo pedido aos demais para que a música
retornasse tal como ele a concebeu, decidiu processar os outros três
integrantes e a empresa que detinha os direitos dos Beatles.
Era a única
forma de acabar de vez com a banda. E ele o fez. O processo durou até o
dezembro de 1970, quando saiu a sentença extinguindo a parceria. Era o fim da
maior banda de rock de todos os tempos.
Mas isso é
motivo de aprofundamentos, ocasião em que faremos uma postagem especial para a
separação da banda.
ONE AFTER 909
Talvez seja a
canção mais antiga gravada pelos Beatles.
Gravada pela
primeira vez em março de 1963, foi feita na mesma sessão de "From Me to
You". George Martin não deu bola para ela e, assim, foi descartada.
Trata-se de
uma tentativa de John de escrever uma música de ferrovia norte americana,
datada mais precisamente de 1957.
"Nós
costumávamos matar aula, voltar para minha casa e compor. Há muitas músicas
dessa época que nunca levamos em conta porque são canções nada elaboradas...
Nós detestamos a letra de One After 909", Paul declarou.
A versão do
disco "Let it Be", no entanto, é bem elaborada, tal como a de 1963. Mas, na minha
opinião, a de 1969 é melhor.
Existe uma outra, ainda, horrivelmente escutável, com "backing vocals" de, nada mais, nada menos que Yoko. Sem mais comentários.
FOR YOU BLUE
Escrita por
George para Pattie, sua (então e ainda) esposa, é um blues tradicional (nem
tanto) bem fraco, algo feito para passar o tempo.
Na partitura
original de George vê-se o título como "For You Blues", mas no disco
e na história ficou "Blue".
GET BACK
Originariamente
Paul a escreveu como uma canção política, planejando satirizar aqueles que
achavam que os imigrantes da Inglaterra deveriam ser repatriados.
Deveria ser
cantada por alguém que não "dig no Pakistanis taking all the people's jobs"
("não gostava dos paquistaneses pegando todos os empregos") e,
consequentemente incitava a todos a "get back" ("voltar")
para o lugar de onde tinham saído, e suas intenções satíricas poderiam ser
facilmente mal interpretadas.
Muitos anos
depois Paul ainda teve de responder a jornalistas que o perguntavam sobre se
ele tinha passado por uma fase racista: "Os versos não eram nada racistas.
Se houve um grupo que não era racista eram os Beatles. Todas as nossas pessoas
preferidas eram sempre negras", declarou.
"Estávamos
sentados no estúdio e a fizemos do nada... começamos a escrever a letra ali
mesmo... quando a terminamos, nós gravamos nos estúdios da Apple, e a
transformamos em uma música para curtir as mudanças", disse ele, no anúncio
da Apple para promover o single.
Na verdade
foi transformada numa música sobre Jojo de Tucson, Arizona (Linda vivera por um
tempo em Tucson), e Loretta Martin, que "thought she was a woman, but she
was another man" ("achava que era mulher, mas era outro homem").
Na época, por
conta do anúncio promocional da Apple, deu-se a entender que a música era um
retorno às raízes roqueiras da banda: "É a gravação mais ao vivo
impossível, nessa era eletrônica. Não há nada eletrônico nela. 'Get Back' é um
puro rock de primavera".
Há duas
versões dela. Uma saiu no disco "Let it Be", um pouco mais curta; e outra, que
saiu em single, no lado "A" junto com "Don't Let Me Down",
no lado "B", um pouquinho mais alongada.
Em verdade era um monte de lixo, mesmo, mas o dono achava que tinha um monte de "raridades", dignas de estampar as quatro paredes da loja... vai vendo...
Agora eu também tenho a minha "vitrine da fama!!!" Só que aqui não é meia boca, não!!! |
Fiz também um quadro dos meus dois toca discos Gradiente DD 200Q, de uma propaganda da época em que foram lançados, de 1980... |
Olhem... Que fase estamos passando, aqui no Brasil... Vocês não fazem ideia!!!
No Espiritismo dizemos que estamos passando por expiação coletiva!!!
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