segunda-feira, 18 de agosto de 2014

50 ANOS DE “A HARD DAY'S NIGHT"

Capa do disco original mono, inglês.
Boa tarde a todos,

Voltamos de férias, nesta segunda-feira que me resta para trazer-lhes as comemorações dos 50 anos do lançamento do filme “A HARD DAY'S NIGHT” (junho/1964) e do disco (julho/1964).

Capa do disco original mono, brasileiro. Reparem a diferença gritante. Mas as músicas, pelo menos, são as mesmas.

Entretanto, vamos fazer uma homenagem diferente de como tem sido feita por esse blog: em grande estilo, já que estivemos em LIVERPOOL e em LONDRES, na primeira quinzena desse mês glorioso de agosto de 2014, mês esse também que celebra os 100 anos de glórias da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Premiére do filme no antigo London Pavilion. Estive lá e o prédio, hoje, abriga o Trocadéro, uma espécie de shopping.
Vejam o London Pavilion, hoje, 2014.

Digo a vocês que, comemorar os dois lançamentos, LÁ, não é para qualquer um. E não é somente no sentido financeiro que digo. Muitas pessoas que gostam dos Beatles permanecem com os velhos clichês de turistas comuns: “estive no Cavern. Olha eu lá...” E aí vem aquelas toneladas de fotos, que os japoneses bem sabem como são, com todo o respeito (CLIC!, CLIC!, CLIC!!! Eles são insuperáveis...).


O templo mais sagrado do rock and roll. Ficamos lá UM DIA INTEIRO, ouvindo bandas e cantores interpretando os Beatles e outros artistas britânicos, como Queen, por exemplo. Inesquecível!!! Pena que não dá para eu postar um dos três ótimos filmes que fiz do interior do Cavern...

Não vou descrever muito sobre isso, porque faltam-me muitas razões e sobram-me muitas, mas muitas emoções. Estar nos lugares em que eles tocaram, nos lugares onde estiveram, onde comeram, onde beberam não chega aos pés do que SENTIR tudo isso. VIVENCIAR tudo isso.

Histórico local!!!

Muitas emoções!!!

Ótima companhia, prato maravilhoso e ambiente pra lá de histórico. PERFEITO!

Minha querida esposa beatlemaníaca!!!

Digo-lhes que voltar para o Brasil, depois de tudo isso, deixa-me um pouco chateado... MUITO, corrigindo. Estar num país REALMENTE DE PRIMEIRO MUNDO, onde absolutamente TUDO FUNCIONA, sem esforço nenhum de nossa parte e voltar para cá... Quem já teve essa experiência sabe o que digo. É de chorar. É claro que já tive essa oportunidade anteriormente e, confesso, hoje, volto mais RESIGNADO do que surpreso/perplexo/deprimido, ante um país que precisa e muito ainda de todos nós...

Foi a minha viagem dos sonhos, como foi de minha irmã, como foi de minha esposa. Mas, em sã consciência, eu nunca imaginaria estar comendo “fish and chips” em Liverpool, e ainda no Philarmonic Pub... Isso, realmente, não consigo descrever o que senti...

Em resumo é isso: falar dos Beatles, para vocês, é fácil; falar do que senti – e ainda sinto – depois de tudo que senti e vi, fica complicado. Curtam as fotos e, sobretudo, ouçam os Beatles, para sentir... Mais do que ver e clicar. E dizer que lá esteve...

Bem, é isso: espero que vocês, que porventura também gostem dos Beatles, sintam-se homenageados.

Abbey Road, no LUGAR CERTO DA CAPA DO DISCO. A faixa foi tirada daí, do local, e colocada em frente ao estúdio Abbey Road, por engenharia de tráfego da pista.


Volto outrora para dizer-lhes como fazer uma MAGICAL MYSTERY TOUR sem traumas, no rastro da MAIOR BANDA DE ROCK DE TODOS OS TEMPOS, sem dúvida nenhuma. Se, no oitavo dia, Deus criou o Led Zeppelin (que também é de lá), os Beatles foram criados fora de qualquer dia.

Bela vista do Albert Dock e do anoitecer em Liverpool... às 21h30min!!!!


Att,

Alex


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